Secretária Nacional de Politicas Sociais e Direitos Humanos da CUT visita Leme.
Jandyra Uehara, Secretária Nacional de Politicas Sociais e Direitos Humanos da Central Única dos Trabalhadores debaterá a conjuntura estadual e as eleições deste ano.

Jandyra Uehara e Lula
Antes de ser da Executiva Nacional da CUT, Jandyra foi presidenta do Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema.
Formada em Pedagogia, em 2021 Jandyra ministrou aula sobre a mulher na ação sindical, que pode ser acessado aqui, a convite da direção do PT de Leme.
Em 2022 está se colocando à disposição do PT como pré-candidata a deputada estadual.
O debate contará com a presença da direção local do PT em Leme e é aberto a todos os interessados.
Quarta-feira, dia 20/abril, 19:00 horas.
Endereço: Rua Rita Ismael, 400. Leme.
* Atividade estava prevista para dia 18 mas foi alterada.
Conheça melhor Jandyra Uehara:
Jandyra iniciou seus estudos em Diadema, na escola estadual do bairro – GESC de Eldorado, atualmente EE Simon Bolivar. Concluiu o ensino médio na EE Senador Filinto Muller, onde participou em 1981 do primeiro movimento para mudar o nome da escola que homenageava o chefe da polícia da ditadura Vargas, e qu extraditou Olga Benário Prestes à Alemanha nazista, condenando-a a pena de morte. A mudança do nome só aconteceu em 2017 para Escola Estadual Professora Sylvia Ramos Esquivel.
Estudou Letras na Universidade Metodista e formou-se em Pedagogia na FASB; foi professora do Mobral, trabalhando com alfabetização de adultos já aos 16 anos; de 1982 a 1984, trabalhou em setores administrativos da Prefeitura de São Bernardo do Campo, e, entre 1985 e 1989, foi professora da rede estadual de ensino, atuando na Escola Oficina do Parque Dom Pedro, uma escola construtivista experimental para crianças e jovens que viviam nas ruas da capital, e posteriormente em escolas estaduais de Diadema. Trabalhou na extinta Secretaria do Menor de 1989 a 1992, como supervisora técnica no Programa Casa Moradia, para a inserção na escola e no trabalho de adolescentes que perderam os vínculos com a família e depois como diretora do Clube da Turma de Itaquera, que atendia cerca de 700 crianças da região com programas de cultura, esporte e lazer no contraturno escolar.
Ingressou no PCdoB – Partido Comunista do Brasil – em 1981 e, aos 18 anos, fez parte da comissão pró-legalização do partido em Diadema. Em 1990, ingressou no PT – Partido dos Trabalhadores, foi membro da executiva e do diretório municipal em Diadema e atualmente integra o Diretório Nacional do PT.
Em 1992, ingressou no primeiro concurso público para agente de cultura na Prefeitura de Diadema, onde atuou primeiramente na área de difusão cultural (teatro e cinema) e na gestão da política cultural entre 1993 e 1995. No ano de 1996, foi trabalhar com o jornalista Alípio Freire, então diretor de comunicação da Prefeitura de Diadema. De 1997 a 2000, trabalhou no Centro de Memória de Diadema na organização do acervo, contribuindo na elaboração de livros e materiais didáticos sobre a história local.
De 2001 a 2004, atuou na assessoria do mandato feminista e socialista da vereadora petista Irene dos Santos, na Câmara Municipal de Diadema,
Em 2005, depois de atuar na oposição cutista do Sindema – Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema, seu grupo venceu a eleição e Jandyra assumiu a vice-presidência do sindicato. Foi eleita presidenta em 2008 e reeleita em 2014.
Em 2012, passou a integrar a Executiva Nacional da CUT, passando a atuar também na representação de trabalhadores/as em conselhos, comissões e instâncias tripartites durante o governo Dilma. Na estrutura vertical da CUT, seu ramo é o dos municipais, organizado em nível nacional na CONFETAM – Confederação Nacional dos Trabalhadores Municipais da CUT e em nível estadual na FETAM-SP. A defesa dos serviços públicos e das políticas sociais e o combate às políticas neoliberais são temas centrais na sua atuação sindical.
No 12° CONCUT, em 2015 assume a Secretaria Nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos, quando a central decidiu ampliar a ação da secretaria para a defesa dos direitos humanos no mundo do trabalho.
Depois do golpe de 2016, a SNPSDH intensificou as ações de organização da resistência dos/as trabalhadores/as com deficiência e LGBTIs, cujos coletivos nacionais estão sob a coordenação da secretaria. Em 2021, lançou o Almanaque LGBTQIA+ da CUT.
Em 2016 e 2017, participou das 105ª e 106ª Conferências Internacionais do Trabalho para a revisão e atualização da Recomendação 71 da OIT da OIT - Emprego e Trabalho decente para a paz e a resiliência, que trata de empregos, trabalho decente e direitos sociais e humanos nas situações de crise provocadas por guerras, conflitos e desastres, inclusive pandemias. Desde 2018, é membro suplente no Conselho Geral da CSI – Confederação Sindical Internacional.
A partir de 2019, frente ao período brutal de retrocessos, ataques às políticas de inclusão social e aos direitos humanos no país e criminalização dos movimentos popular e sindical, a SNPSDH desenvolve o programa Democracia, Segurança e Direitos Humanos na Ação Sindical, realiza uma série de debates, oficinas e formações sobre o tema. Em 2021, a secretaria organizou e lançou o livro “ Democracia e Direitos Humanos no Brasil: A ofensiva das direitas (2016-2020)” e os Manuais de Segurança Preventiva Militante e Segurança Digital. O programa prossegue com novo ciclo de debates, oficinas, formação e na organização de coletivos regionais e do Coletivo Nacional de Direitos Humanos da CUT.
