ATO PÚBLICO EM DEFESA DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
PT, sindicatos, movimentos, entidades e defensores da Democracia realizaram Ato Político no último dia 12 de janeiro de 2023, em Leme. Manifesto é lançado.

Moradores de Leme no encerramento do Ato pela Democracia
ATO PÚBLICO EM DEFESA DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS
No dia 12 de janeiro, quatro dias após a tentativa de golpe com a invasão e a destruição da sede dos Três Poderem em Brasília, moradores, entidades e partidos políticos de Leme realizaram um Ato em defesa das Instituições Democráticas do Brasil. Entre os primeiros a organizar o Ato e assinar o "Manifesto pela Democracia", estavam: Sindicato dos Empregados Rurais de Leme, Sindicato dos Metalúrgicos de Leme, Movimento Negro de Leme, Apeoesp Araras, Leme e Região, Pastoral Fé e Política Leme, PDT Leme, PSB Leme, PSOL Leme, PT Leme - SP, Rede Sustentabilidade Leme, União Brasil Leme, Paulinho Vallença, Nusseia jesus, Silvia Helena Santos, Adamilton Jorge, Reinaldo Barros Cicone, Paulinho Floriano, Nelson Cabrera, Osmar Fick Jr., David Santana, Laércio Barbieri, Sandro Brito, Amarilis Ribeiro, Chico Da Rosa, Luis Fernando Beck, Murilo Jacintho, Danilo Goulart, Paulo Rovai.
Evento contou com a participação de quase cem pessoas, sendo que onze oradores usaram a palavra.
Clique aqui para ver as falas da mesa do evento.
Ao final foi lido o Manifesto pela Democracia, que foi aprovado por aclamação dos presentes:
Clique aqui para ver a Leitura e a aprovação do Manifesto
No dia seguinte foi criada uma Página no Facebook com o Manifesto, que já recebeu dezenas de outra assinaturas.
Clique aqui para Assinar. Basta escrever “Eu assino o Manifesto” nos comentários dessa publicação.
Leia a Íntegra:
Manifesto pela Democracia
ATO PÚBLICO EM DEFESA DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS DO BRASIL.
LEME-SP, 12 de janeiro de 2023.
Os dirigentes partidários, sindicais, de entidades representativas da sociedade civil, vereadores, outras autoridades e cidadãos da cidade de Leme, aqui reunidos, assinam o presente MANIFESTO e conclamam a sociedade a defender nossa democracia.
O que vimos na capital federal no último domingo, dia 8 de janeiro, foi um atentado ao país, à democracia e à própria noção de civilização. Desde 2018 vivenciamos uma escalada da violência política sustentada por grupos intolerantes e incapazes conviver com a pluralidade e a diferença de opiniões.
Setores inconformados com o resultado da eleição presidencial – embora vitoriosos nos estados e nas eleições legislativas – apontam fraudes inexistentes e outros pretextos vazios para tentar um golpe de estado, desrespeitando a vontade popular, destruindo o patrimônio público, material e simbólico da nação.
Há em nossa sociedade uma pulverização de atitudes intolerantes, extremistas, antidemocráticas, inclusive infiltradas instituições de Estado, que culminaram no evento terrorista de domingo. Elas haviam sido detectadas antes, como por exemplo no segundo turno das eleições, quando ônibus de eleitores foram indevidamente paralisados. A omissão de autoridades e a complacência das forças de segurança foram decisivas para que os crimes de domingo fossem cometidos.
Não podemos naturalizar esse estado de coisas. Não podemos aceitar essa cumplicidade. Não podemos aceitar manifestações contrárias à ordem democrática. Não é democrático defender golpe de estado, não é tolerável derrubar pela força governos eleitos, não é aceitável a destruição do patrimônio nacional, não é admissível transformar o país numa praça de guerra por não se aceitar algum resultado eleitoral. Não endossamos a onda de violência, as ameaças, o vandalismo. A vontade da maioria da população, expressa nas urnas, não é descartável.
Não se trata de defender um governo ou um programa. Trata-se das regras do jogo, da democracia, da alternância de poder, do respeito à vontade soberana da população, demonstrada nas eleições.
Reunidos nessa noite, somamos nossa voz às forças vivas e democráticas do país e exigimos a completa e imediata apuração dos crimes cometidos, a identificação daqueles que os praticaram, organizaram, convocaram, financiaram ou se omitiram – e sua rigorosa punição nos termos das leis e da Constituição, para que o país volte a viver em paz.
Queremos uma país democrático, fraterno, justo, menos desigual e respeitado internacionalmente. Um país onde todos possam trabalhar, produzir riquezas e delas usufruir.
Chega de violência!
Chega de tentativas de golpe!
Viva a democracia!
Viva o Brasil!
